Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 17(3): 989-1004, set.-dez. 2017.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-947688

RESUMO

Este artigo aborda a questão da indignação social com o sofrimento alheio a partir de uma perspectiva psicossocial. Inspirados em um estudo anterior que sugere que uma alta intensidade de agressividade em atos discriminatórios é capaz de provocar indignação, desenvolvemos algumas reflexões que aproximam aspectos dos trabalhos teóricos do psicanalista Christoph Dejours e do sociólogo Norbert Elias. O pensamento de Dejours permite entender como, no nível psíquico, reações adaptativas de tolerância ao sofrimento podem ser construídas progressivamente como estratégia para apagar a responsabilidade social na sua produção. Ele demonstra, através de uma análise realizada no mundo do trabalho, como a adesão a determinadas representações sociais contribui para tais mecanismos de defesa contra o sofrimento dos outros na sociedade atual. Tal processo, segundo Dejours, conduz a uma espécie de domesticação da reação de indignação social. Partindo de um ponto de vista histórico, Elias defende a ideia de um controle progressivo das emoções. Ele evidencia a moldagem histórica de estruturas sociais e psíquicas na formação de configurações sociais que informam modelos de interações, cujas expressões apresentam, a cada tempo, um padrão emocional específico. Consideramos, neste estudo, a possibilidade de que certas configurações emocionais atuais, tal como a atenuação da reação de indignação, possa ser reconhecida como um novo padrão emocional, principalmente ante formas não ostensivas de sofrimento, integrando um dos caminhos possíveis do processo civilizador. (AU)


This article approaches the social indignation issue with others suffering based on psychosocial perspective. Inspired by previous study that suggests that high aggressiveness intensity in discrimination acts can provoke indignation, we developed reflections that bring close theoretical works aspects of psychoanalyst Christoph Dejours and sociologist Norbert Elias. Dejours' thought allows understanding how, in psychic level, adaptive tolerance reactions to suffering can progressively built strategy to switch off social responsibility in its production. It shows, through analysis performed in working world, and adhesion to certain social representations contributes to defence mechanisms suffering of others in society today. Such process, according to Dejours, leads to a kind of reaction domestication of social indignation. Starting from a historical point of view, Elias defends the idea of progressive control of emotions. It highlights historical moulding of social and psychic structures on formation of social configuration that informs interaction models, which expressions present, at times, specific emotional pattern. We consider, in this study, the possibility that certain emotional configurations today, with attenuation of indignation reaction, can be recognized as a new emotional pattern, especially against non-ostensive suffering forms. Being able to integrate one of the possible ways of the process civilized. (AU)


Este artículo aborda el tema de indignación social con otros que sufren desde la perspectiva psicosocial. Inspirado en estudio previo que sugiere que la intensidad de agresividad en actos de discriminación puede provocar indignación, desarrollamos reflexiones acercan aspectos teóricos del psicoanalista Christoph Dejours y sociólogo Norbert Elias. El pensamiento de Dejours permite comprender, en nivel psíquico, reacciones de tolerancia adaptativa al sufrimiento pueden construir progresivamente estrategia para apagar responsabilidad social en su producción. Se muestra, a través del análisis realizado en mundo del trabajo, y adhesión a ciertas representaciones sociales contribuye mecanismos de defensa del sufrimiento de los demás en sociedad actual. Tal proceso, según Dejours, conduce una especie de reacción domesticación de indignación social. Partiendo de punto de vista histórico, Elías defiende la idea del control progresivo de emociones. Se destaca moldeo histórico de estructuras sociales y psíquicas sobre formación de configuración social informando modelos de interacción, que expresiones presentan, a veces, patrón emocional específico. Consideramos, este estudio, la posibilidad de ciertas configuraciones emocionales actuales, con atenuación de reacción de indignación, puedan reconocer nuevo patrón emocional, especialmente contra formas de sufrimiento no ostensivas. Ser capaz de integrar posibles vías del proceso civilizado. (AU)


Assuntos
Humanos , Estresse Psicológico , Meio Social , Ira
2.
Psicol. soc. (Online) ; 25(1): 103-112, 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-674436

RESUMO

O artigo discute a questão da aquisição do racismo e do preconceito racial em crianças cegas congênitas. Está parcialmente fundamentado na perspectiva do antropólogo Lawrence A. Hirschfeld, estudioso da dimensão cultural da vida mental, pela ênfase que confere à linguagem na formação de conceitos raciais, em detrimento de indicadores visuais. O cerne do artigo reside em considerar algumas possibilidades alternativas para a construção de conceitos raciais e para a vivência do fenômeno do racismo que ora apontam para um padrão próprio aos cegos, ora apontam para um padrão semelhante ao dos videntes ou, ainda, para o mero artificialismo na vivência do racismo. Para esta alternativa, torna pertinente a introdução de uma discussão sobre relações de poder entre cegos e videntes numa sociedade visual, onde se observa que as condições sociais influenciam significativamente. O verbalismo se constitui num processo que parece acentuar a condição de subordinação dos cegos.


This article discusses the issue of the acquisition of racism and racial prejudice in children with congenital blindness.This study was partially based on the perspective of the viewpoint of the anthropologist Lawrence A. Hirschfeld, who has researched cultural dimension of the mental life through emphasis on the role of language on the development of racial concepts, at the expense of visual indicators. The core of the study stands on considering alternative possibilities for shaping racial concepts and experiencing racism which, which at times suggest a pattern unique to the blind and, at others, one similar to the sighted, and yet occasionally evoke the mere artificiality of the experience of racism.Under this premise, the article finds it pertinent to introduce a discussion about power relations between the blind and the sighted in a visual society, whereby the social context associated with blindness significantly influences. Verbalism becomes thus a process which appears to accentuate the subordinate status of the blind.


Assuntos
Humanos , Atitude , Pessoas com Deficiência Visual/psicologia , Racismo , Comportamento Verbal , Poder Psicológico
3.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 10(2): 373-389, ago. 2010.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-69179

RESUMO

O objetivo do presente trabalho consiste em considerar o riso como uma forma expressiva de transmissão e manutenção do preconceito racial contra o negro no Brasil. O riso é manifesto como reverberação do relato da piada racista em espaços sociais de lazer nos quais os grupos liberam e partilham seu racismo encoberto. Consideramos que se trata de uma prática social, negociada inconscientemente, cuja principal função está em lidar com o dilema de identidade do brasileiro frente à melindrosa questão das relações raciais no país. Utilizaremos como suporte teórico os conceitos de aliança inconsciente e transmissão psíquica e a categoria do intermediário, oriundas da teoria psicanalítica do francês René Kaës que parece penetrar as realidades dos pactos intersubjetivos selados inconscientemente. A leitura proposta atesta a interface entre inconsciente e cultura, apontando um dinâmico e criativo processo de construção e desconstrução de soluções intermediárias de defesa, coletivamente produzidas e articuladas.(AU)


The aim of the present work is to consider the laugh as an expressive way of transmitting and maintaining the racial prejudice against the black in Brazil. The laugh is manifested as a reverberation of the racist joke at social leisurely spaces where members release and share their covert racism. We consider that this represents a social practice that has been negotiated unconsciously and whose main function is to deal with the identity dilemma faced by the Brazilians with regard to the delicate issue of racial relations in the country. We use as theoretical support the concepts of unconscious alliances and psychic transmission and the intermediate category, all derived from the French psychoanalytic theorist René Kaës. These concepts seem to reach and penetrate the realities of the inter-subjective agreements sealed unconsciously. Our proposed reading attests to the interface between the unconscious and culture pointing to a dynamic and creative construction-deconstruction process of intermediate defensive solutions collectively produced and articulated.(AU)


Assuntos
Riso , Racismo , Senso de Humor e Humor como Assunto , Inconsciente Psicológico , Psicologia
4.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 10(2): 373-389, ago. 2010.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: lil-603256

RESUMO

O objetivo do presente trabalho consiste em considerar o riso como uma forma expressiva de transmissão e manutenção do preconceito racial contra o negro no Brasil. O riso é manifesto como reverberação do relato da piada racista em espaços sociais de lazer nos quais os grupos liberam e partilham seu racismo encoberto. Consideramos que se trata de uma prática social, negociada inconscientemente, cuja principal função está em lidar com o dilema de identidade do brasileiro frente à melindrosa questão das relações raciais no país. Utilizaremos como suporte teórico os conceitos de aliança inconsciente e transmissão psíquica e a categoria do intermediário, oriundas da teoria psicanalítica do francês René Kaës que parece penetrar as realidades dos pactos intersubjetivos selados inconscientemente. A leitura proposta atesta a interface entre inconsciente e cultura, apontando um dinâmico e criativo processo de construção e desconstrução de soluções intermediárias de defesa, coletivamente produzidas e articuladas


The aim of the present work is to consider the laugh as an expressive way of transmitting and maintaining the racial prejudice against the black in Brazil. The laugh is manifested as a reverberation of the racist joke at social leisurely spaces where members release and share their covert racism. We consider that this represents a social practice that has been negotiated unconsciously and whose main function is to deal with the identity dilemma faced by the Brazilians with regard to the delicate issue of racial relations in the country. We use as theoretical support the concepts of unconscious alliances and psychic transmission and the intermediate category, all derived from the French psychoanalytic theorist René Kaës. These concepts seem to reach and penetrate the realities of the inter-subjective agreements sealed unconsciously. Our proposed reading attests to the interface between the unconscious and culture pointing to a dynamic and creative construction-deconstruction process of intermediate defensive solutions collectively produced and articulated


Assuntos
Humanos , Psicologia , Inconsciente Psicológico , Senso de Humor e Humor como Assunto , Racismo , Riso
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...